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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Estudo mostra que Brasil é o 4º país com maior número de assassinatos de crianças e adolescentes


A violência que todos os anos vitima milhares de crianças e adolescentes no Brasil continuam a crescer. É o que demonstra o Mapa da Violência 2012, um amplo estudo realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil) e pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (CEBELA). De acordo com o documento, divulgado recentemente, só em 2010 foram assassinados 8.686 crianças e adolescentes com idade até 19 anos no Brasil: ou seja, em média, um por hora. Mais de 90% das vítimas eram do sexo masculino. Com esses números, o Brasil ocupa a quarta pior colocação entre 99 países pesquisados. Apenas El Salvador, Venezuela e Trinidad e Tobago têm taxas de violência superiores. O estudo revela também que na primeira metade da década de 2000 houve uma queda nas taxas de mortalidade, mas o movimento se inverteu a partir de 2006, quando os números voltaram a crescer rapidamente. Naquele ano, a taxa de homicídios foi de 11,2 assassinatos para cada cem mil crianças e adolescentes. Em 2010, foi de 13,8, um crescimento de 23%. Ao longo da década, a situação se agravou na maioria dos estados do Brasil, principalmente na Bahia (onde o número de assassinatos cresceu 480%), no Pará (crescimento de 370%) e no Rio Grande do Norte (aumento de 345%). Por sua vez, os índices caíram principalmente em São Paulo (em 2010 houve 78% menos homicídios em comparação com 2000), Roraima (queda de 47%) e Rio de Janeiro (diminuição de 37%). Em termos percentuais, os estados onde foi maior a violência contra crianças e adolescentes em 2010 são Alagoas (34,8 mortes a cada cem mil), Espírito Santo (33,8) e Bahia (23,8). O município brasileiro onde a violência foi maior é Simões Filho (BA): taxa de 134,4. O estudo também demonstra que, enquanto caíram as taxas de mortes de crianças e adolescentes por causas naturais, aumentaram as fatalidades ocasionadas não só por assassinatos, mas também por acidentes de trânsito. O aumento médio ao longo da década foi de 7%. No entanto, o número de vítimas com menos de um ano de idade cresceu 61,4%; daquelas com 18 anos, aumentou 50,8% e das pessoas com 19 anos, 71,7%.

Por Moisés Nazário

sábado, 14 de julho de 2012

Quando a criança é sujeito da Missão - Entrevista com o Secretário Nacional da IAM


Criança evangelizando criança. Com esta tônica cresce o trabalho de evangelização da Infância e Adolescência Missionária (IAM), coordenado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), em todo o país. No desafio da evangelização, vários atores têm a responsabilidade de levar às crianças o caminho que conduza ao contato com a Verdade, o Caminho e a Vida. Conversamos com o Padre André Luiz, Secretário Nacional da IAM.

CMN: Como está o trabalho da Infância e Adolescência Missionária no Brasil?
Graças a Deus, a Infância Missionária está crescendo muito. Atualmente temos cerca de 30 mil grupos da Infância e Adolescência Missionária em todo o Brasil. Acompanhamos, com a ajuda das coordenações estaduais, o trabalho desenvolvido em todo o país. Temos cerca de 112 encontros da Infância e Adolescência Missionária para este ano. Ano que vem vamos celebrar o ano da Infância e Adolescência Missionária na Igreja do Brasil. Queremos celebrar a Jornada Nacional da Infância, um dia onde as crianças vão colocar em prática o seu carisma, que é oração da Ave Maria pelas crianças que sofrem e a contribuição com uma moedinha para ajudar as crianças também que sofrem. Vamos finalizar esta Jornada em nível de América para assessores da IAM. Acreditamos que a IAM é o futuro da Igreja missionária do Brasil.

CMN: Em que Estado do Brasil a IAM encontra o maior número de adeptos?
São muitos estados, mas cito alguns: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte.  Os outros sabemos que estão crescendo e buscando também seguir o mesmo caminho dos estados que estão sendo referência para nós.

CMN: Hoje, qual o maior desafio quando se fala de evangelização de crianças?
Os maiores desafios que encontramos no momento são o mundo virtual, a erotização e o consumismo infantil. Também os pais, muitas vezes, sobrecarregam as crianças com outras atividades extra-escola e muitas vezes a criança fica sem tempo para a vida social. As três esferas, Igreja, escola e família têm que andar unidas, lembrando que a família também é co-responsável pela evangelização de nossas crianças.

CMN: Em relação aos conflitos de violência infantil, a IAM tem trabalhado esse tema no sentido de alertar as crianças?
Estamos tratando de temas ligados ao trabalho escravo, abuso sexual de crianças ligado ao Conselho Tutelar. Pedimos que os assessores da Infância e Adolescência Missionária se insiram no Conselho Tutelar, busquem tomar conhecimento desses areópagos que atingem as crianças para também catequizar as nossas crianças em relação a estas situações que as atingem.

CMN: Gostaria de utilizar este espaço para fazer um convite aos pais?
Convido os pais a conhecerem a Infância e Adolescência Missionária; o contato pode ser feito através das coordenações diocesanas ou visitando site www.pom.org.br, onde encontrarão as gotinhas missionárias e outras informações sobre o trabalho.

Por Jaqueline de Freitas, da Assessoria de Comunicação do 3º CMN
FONTE: POM

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Formação para a IAM em Cajazeiras


No último fim de semana, durante os dias 29 de Junho a 1 de Julho, aconteceu na cidade de Cajazeiras - PB, o Encontro de Aprofundamento para Assessores da Infância e Adolescência Missionária. A formação teve a assessoria do secretário nacional da IAM (Padre André Luiz de Negreiros). O encontro contou com a presença das coordenadoras estaduais da Paraíba e Ceará (Maria da Luz e Arlane Markely), do coordenador do Conselho Missionário Diocesano de Cajazeiras (Padre Gilberto), das coordenadoras diocesanas, do bispo diocesano (dom José González Alonso) e dos seminaristas Júnior e Everton. O encontro teve a participação de 37 pessoas das Dioceses de Guarabira, Patos e Cajazeiras. Nossa diocese foi representada por Marinez, por Leonardo e por Irmã Sabrina.

Fonte: Garotada Missionária

sábado, 19 de maio de 2012

Infância e Adolescência Missionária, a 169 anos evangelizando o mundo


A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) comemora neste sábado, 19 de maio, 169 anos de fundação. Nascida na França, em 1843, foi fundada por dom Carlos de Forbin-Janson (1785-1844) um bispo que viveu a paixão pela salvação das crianças chinesas, destinadas, pela pobreza e a ignorância, a morrer sem receber o batismo. O desejo do fundador era de ir a China, onde a França tinha relações políticas e econômicas, porém se lhe pediu permanecer na França, para que anunciasse a Palavra em sua pátria de origem. Assim, ele fundou a Sociedade da Missão e se converteu em um dos mais ferventes pregadores em sua pátria e em outras partes. Cuidava muito das relações com os missionários que haviam partido à China e, através deles, chegou a conhecer a triste situação das crianças que pertenciam a famílias pobres ou em dificuldade. A sensibilidade de dom Carlos tinha justificativa: as crianças chinesas, apenas nascidas, eram eliminadas, de maneira especial se eram meninas e se tinham algum defeito. Os missionários pediam ajuda para salvar as crianças, para acolhê-las nas missões, onde eram batizadas e educadas cristãmente. Foi assim que o bispo assumiu o problema e começou uma obra de sensibilização.

Nasce uma nova Obra Missionária

Dirigida de criança para criança. Essa foi a grande novidade da nova Obra Missionária criada pelo bispo. O bispo chamou a atenção dos pequenos sobre a situação das crianças chinesas e lhes pediu a disponibilidade para ajudar à Igreja a salvar aos pequeninos que morriam sem receber o batismo. A nova Obra, que se chamaria primeira de Santa Infância tinha um compromisso muito importante instituído pelo seu fundador e que até hoje faz parte de sua essência. Uma Ave Maria ao dia e uma oferta ao mês. De acordo com o secretário nacional da IAM no Brasil, padre André Luiz de Negreiros, “as crianças se mostraram de acordo e, com a oração, o sacrifício e os gestos de solidariedade, deram início a uma competição de ajuda universal que continua ainda hoje salvando as crianças de cada continente”. Ainda segundo o secretário, a fundação da IAM significou o nascimento de uma Obra missionária cujos protagonistas seriam elas próprias, evangelizando-se entre si no mundo inteiro. “Desde seu nascimento, a Santa Infância se configurou como um itinerário da fé que, levando a missão ao coração dos pequenos, lhes fazia descobrir a alegria de servir aos irmãos. Com esta Obra, as crianças se converteriam muito cedo em sujeitos ativos da evangelização”, sublinhou.

IAM no Brasil

Padre André comenta que a IAM tem presença marcante no Brasil e vive um momento frutífero. A prova disso, de acordo com ele, é a abertura para a universalidade da Missão e a oferta dos cofrinhos das economias das crianças e adolescentes que, em 2011, somou pouco mais de 20 mil reais. Ele comemora também a presença da IAM nas comunidades, paróquias, escolas e creches, além de parcerias com entidades como Conselhos Tutelares e Programas de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). No Brasil, a presença da IAM se faz necessária também, segundo o secretário, pelas diferenças sociais tão presentes em nossa realidade. Para ele, a presença da Obra tem como um dos seus objetivos trabalhar a dimensão da partilha e, com isso, aliviar o sofrimento das crianças. Para celebrar a data, padre André sugere que as crianças rezem hoje uma Ave Maria pela data e já convida as crianças e adolescentes do Brasil a se prepararem para os 170 anos da Obra, ano que vem e para o ano da IAM (2013-2014). 

Fonte: Garotada Missionária

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Pense Nisso

"Há três coisas que não se podem recuperar: a flecha lançada do arco, a palavra dita sem pensar e a oportunidade perdida." - Anônimo